A Chapecoense entra no Campeonato Brasileiro impulsionada pela conquista do Catarinão e pela experiência adquiria no último ano, principalmente com a Copa Sul-Americana. Ainda jovem na Série A, a Chapecoense vem ganhando maturidade a cada competição. O título estadual é retrato desse fator de crescimento, já que vem depois de uma campanha totalmente diferente: foram 15 jogos invictos, do início da competição até a metade do segundo turno. É difícil fazer previsões sobre um campeonato tão longo, mas o que se pode esperar com certeza da Chapecoense é um grupo preparado para dar bons sustos nos grandes da competição.

Desempenho no Estadual:

20 jogos

12 vitórias

5 empates

3 derrotas

35 gols pró

18 gols contra

1º lugar no turno (título)

4º lugar no returno
 1º lugar na classificação geral (título)

Artilheiro em 2016:

Bruno Rangel (também alcançou a artilharia da Chapecoense, saiba mais) – 9 gols

Kempes – 5 gols

Lucas Gomes – 3 gols

Homem das bolas paradas: Cleber Santana e Dener

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Danilo: goleiro de confiança da torcida – mesmo com os 17 gols sofridos nessa temporada. Sempre sai com segurança mesmo em defesas difíceis, que não são poucas por jogo. Chegava a pontuar 3.40 no ano passado.

Maranhão: há quem diga que é atacante de ofício, mas na Chapecoense atua como meia. Faz a diferença toda vez que entra em campo, é um jogador mais “leve”, de agilidade incomum, que dá muito dinamismo no meio de campo, e auxilia muito bem nos contra-ataques. É titular absoluto no meu time.

Ananias: na internet, é chamado de Ananigol, Ananiesta, Ananimovic e até Ananeymar. Meia com característica de atacantão, homem de área. Se movimenta muito durante a partida, sempre se envolve com um gol ou uma assistência aqui e ali, então sempre tem diversas finalizações.

Cleber Santana: no ano passado, sua média de pontuação era de 2.24. Nessa temporada, além de capitão e titular certo do time, o meia é o cobrador oficial de faltas. Por ser a referência da marcação, pontua muito bem nas roubadas de bola e com isso dá muita segurança nos contra-ataques – às vezes até com assistências.

Bruno Rangel: nem preciso me estender na descrição. Artilheiro isolado no estadual desse ano, é a grande arma da Chapecoense e é sempre um espetáculo vê-lo jogar. Além dos gols, obviamente, pontua e muito nas finalizações. Titular absoluto também no meu time.

Neto: se os cinco anteriores eram absolutos, o zagueiro Neto é uma aposta de tiro longo. É um dos maiores roubadores de bola do time e chega a pontuar mais que Danilo, já que é um zagueiro que faz gols (inclusive de bicicleta). O problema é que Neto sofreu uma contusão recentemente e deve ficar até três meses fora de atuação.

Hyoran: também é uma aposta distante. O atacante foi promovido da base há pouco tempo e já está completamente integrado ao time titular. Tem a energia e a mobilidade de um atleta jovem e vem ganhando cada vez mais técnica. Jogou pouco no último Brasileirão, mas fez por merecer e teve bom espaço no estadual. Sempre está bem posicionado e é participativo nas armações. É uma aposta, enfim.

Por Letícia Sechini
Blogueira da Chapecoense no ESPN FC
Vamo, Verdão!