Na nossa vida, existem momentos que sonhamos que o relógio pare para sempre, dias que desejamos ser eternos, e acontecimentos que tornam a vida muito melhor. Definitivamente, o dia 29 de novembro de 2016 não foi um dia desses. Pelo contrário, foi daqueles dias angustiantes, onde o maior desejo de todos foi que tudo não passasse de um pesadelo, e que quando acordássemos, estaria tudo como antes.

Infelizmente, não acordamos. Pelo contrário, a angústia só aumentava, pairava no ar a incerteza sobre cada notícia que surgia, momentos pequenos de alívio como a notícia que o zagueiro Neto estava vivo, se misturavam à sensação de nó na garganta quando se anunciou que Danilo havia falecido à caminho do hospital.

Não foi fácil. Naquela terça-feira, que amanheceu cinzenta e nublada, nada consegui fazer. Mal consegui ficar na faculdade, adiei meus trabalhos e não desgrudei os olhos da TV. Talvez ainda na esperança de que tudo aquilo não se confirmasse, ou de que se encontrassem novos sobreviventes, porém em vão. Aos poucos a ficha ia caindo, mas a tristeza só aumentava. Pode até parecer bobo para alguns, mas realizar que aqueles guerreiros, que outrora nos proporcionaram diversas alegrias, seja no cartola, seja pelas goleadas anuais aplicadas em times tradicionais, seja pelo belo futebol demonstrado em campo, seja pela raça, pela garra, pelo empenho, pela alegria… por toda a história, não estariam mais nesse mundo, foi tarefa difícil, como se cada um deles fosse um ente querido. Sentimento esse compartilhado por todos os amantes do futebol, como vemos nas manifestações ao redor do mundo todo.

À nós, passado o momento de dor, resta agradecer, respeitar, honrar e prestar homenagens àqueles que honraram o manto que vestiam, e que tornaram a Chapecoense um gigante do futebol mundial. O time que encantou todos em vida, agora é eterno em nossos corações. E já que não controlamos o acaso, nos resta o esforço para que a imagem do Indio Condá, símbolo de paz e união seja enviada a todo o planeta. E que exemplos grandiosos de solidariedade como o do Atlético Nacional se repitam, lembrando que acima de todas as rivalidades, somos todos irmãos! #VocêsNãoSerãoEsquecidos

clubista-chape

Nessa última rodada, não haveria outra escolha plausível. O Clubista FC Mix vai à campo com:

Gol: Danilo e Jakson Follman.
Lat: Dener Assunção, Caramelo, Gimenez e Alan Ruschel.
Zag: Thiego, Filipe Machado, Marcelo Augusto e Neto.
Mei: Arthur Maia, Cleber Santana, Gil, Matheus Biteco, Sergio Manoel e Josimar.
Ata: Ananias, Bruno Rangel, Aílton Canela, Kempes, Lucas Gomes e Tiaguinho.
Téc: Caio Jr

Em negrito os sobreviventes, que merecem todas nossas orações nesse momento, assim como os familiares de todas as vítimas. Prestamos nosso respeito também à todos os jornalistas e outros tripulantes do avião.

Avante guerreiros!
Estaremos sempre com vocês! #VamosVamosChape