Ai, ai ai ai… tá chegando a hora!
São 4 anos de espera e muita ansiedade. A Copa do Mundo é, sem dúvidas, o melhor evento esportivo do mundo. Nele, a magia do futebol entra em ação, e as diferenças sociais, econômicas, políticas e religiosas são deixadas de lado. Só uma coisa interessa: bola no gol!
É na Copa que nós vemos bandeiras do Brasil nas janelas, bandeirinhas no carro, pedestres com a camisa da Seleção, e ruas pintadas de verde e amarelo. O país se une e todos passam a ter o mesmo sonho: levantar a taça mais uma vez!
Tudo indica que teremos uma Copa espetacular na Rússia. Os grupos ficaram equilibrados e, se as previsões se confirmarem, só teremos jogaço no mata-mata. Nós do Mix estamos confiantes de que o Brasil fará uma belíssima campanha sob o comando de Tite, e queremos te convidar a invadir a Rússia junto com a gente rumo ao hexa.
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Abaixo, preparamos um conteúdo para você ficar por dentro de todos os grupos e mencionamos os principais destaques de cada Seleção para te ajudar a escalar um time no Real Fevr. Bom proveito!
Grupo A: Donos da casa, Salah, Suárez e zebra árabe
Além de ser o grupo que abrirá a Copa do Mundo e cessará a ansiosidade de milhões de apaixonados por futebol, o grupo A também é o que mais desperta nuances. Poderemos ver Salah pela Seleção Egípcia seguir sua difícil saga de impensável intruso ao prêmio de melhor do mundo. Por outro lado, Suárez e Cavani tentarão impor o favoritismo do Uruguai, que desponta como teórico candidato a liderança da chave.
Donos da casa, a Rússia se esforçará a fim de fazer valer o apoio da torcida no intuito de ter vantagem na luta pela classificação. Pretendido por Arsenal e Mônaco, o meia Aleksandr Golovin é a principal arma dos russos para encarar de frente os seus difíceis adversários. Por último, mas não menos importante, a Arábia Saudita tentará surpreender e mostrar que não estará na Copa apenas para passear. Comandados pelo técnico espanhol/argentino Juan Antônio Pizzi, os árabes depositam sua fé no atacante Al-Sahlawi, vice-artilheiro das Eliminatórias Asiáticas com 15 gols em 10 jogos.
Grupo B: Favoritismo espanhol, Cristiano Ronaldo, Irã e Marrocos
O otimismo voltou à tona na Espanha. Com bons resultados e jogos vistosos, é forte a corrente de que a Fúria entrará na Copa como uma das favoritas ao título. O time possui uma mistura interessante de nomes experientes como Iniesta, Sergio Ramos e David Silva com grandes revelações como Asensio, Lucas Vázquez e Rodrigo Moreno.
Um importante teste quanto ao favoritismo espanhol terá lugar já no segundo dia da Copa, no que para muitos será o grande jogo da primeira fase contra a Seleção Portuguesa de Cristiano Ronaldo. Empolgados com o título da Euro há dois anos, os portugueses contam com a qualidade de nomes como Gonçalo Guedes e Bernardo Silva para ajudar o atual melhor do mundo na luta pelo título mundial.
Correndo por fora, mas com qualidade em seus plantéis, Irã e Marrocos tiveram o azar de cair em um grupo com duas grandes favoritas. Enquanto os iranianos contam com o talento de Alireza Jahanbakhsh, artilheiro da última Eredivisie, os marroquinos terão o promissor Hakim Ziyech, que da mesma forma também foi líder de um importante ranking da Liga Holandesa, o de assistências.
Grupo C: Favoritismo francês e previsão de luta intensa pelo segundo lugar
O grupo C talvez seja o que mais apresente maior diferença entre um grande favorito e os outros três participantes. Com uma geração de ouro no papel, a França tentará curar a ressaca de perder a Euro dentro de casa e pretende mostrar que seu grande time pode sim conquistar um troféu de grande peso. O treinador Didier Deschamps terá em seu leque de opções peças como Varane, Pogba, Kanté, Matuidi, além de um ataque com Mbappé, Dembelé e Griezmann.
Sem perder há bom tempo e sendo dizimante em amistosos, a Seleção Peruana levará para Rússia o excelente momento e a empolgação de disputar uma Copa do Mundo depois de 36 anos. Liberado para jogar, Paolo Guerrero é a principal esperança de um time que conta com bons jogadores como Carrilo, Cueva, Flores, Farfán e Miguel Araújo. Tradicional e como sempre tendo um ótimo time, a Dinamarca tentará voltar a ser “Dinamáquina” nos passos do camisa 10 Christian Eriksen, na inteligência de Thomas Delaney e na juventude de Pione Sisto.
Garantindo classificação nas últimas depois de sofrer bastante contra a Síria, a Austrália é uma grande incógnita. Treinada por Van Marwijk, técnico vice-campeão com a Holanda em 2010, o país do canguru ainda tem a experiência e faro de gol do ídolo Tim Cahill, mas dependerá mesmo é do talento do meia Aaron Mooy, que se estiver em um dia bom possui a capacidade para mudar o rumo de um jogo.
Grupo D: Grupo da morte?
Existe grande expectativa no grupo D. É nele que está a Argentina de Messi. Vice-campeã em 2014, os hermanos querem mudar a péssima imagem dos últimos resultados pré-copa: goleada vexatória sofrida contra a Espanha e campanha abaixo do esperado nas Eliminatórias. Para isso, o técnico Sampaoli chamou os badalados Dí Maria, Dybala, Aguero, Higuain e Mascherano. Contudo, também apresentou muitas novidades, dentre as quais os promissores Pavón e Meza são as mais notáveis.
Tendo a Argentina em baixa, o que faz o grupo D ser visto como o “da morte” pelos especialistas são as presenças de Croácia, Nigéria e Islândia. Os croatas possuem um elenco estrelado, com atletas que militam nas principais equipes do futebol mundial. Casos, por exemplo, dos meio-campistas Modric e Rakitic, rivais na Espanha por Real Madrid e Barcelona. Perisic é uma das referências atuais da Inter de Milão, enquanto Kalinic e Madzukic são atacantes de respeito no futebol italiano.
Força africana e acostumada em Copas, a Nigéria chega em alta depois de ter goleado a própria Argentina em amistoso recente. Os nigerianos também possuem figuras conhecidas no futebol mundial, como ala Moses, do Chelsea, e o meia-atacante Iwobi, do Arsenal. Volante do Leicester, Ndidi é outro que merece bastante atenção. Dando maior competitividade na chave, os islandeses tentarão repetir a belíssima campanha na Eurocopa. Para isso, sabem que precisarão do bom futebol do meia Gylfi Sigurðsson e dos volantes Gudmundsson e Birkir Bjarnason. A trinca atua no futebol inglês e são pilares da Seleção escandinava.
Grupo E: Sonho do hexa
A caminhada para o hexacampeonato mundial começará com grandes percalços para a Seleção Brasileira. Com Neymar, Coutinho e cia, o time de Tite não deverá ter facilidades contra Suíça, Sérvia e Costa Rica. Os suíços, por exemplo, ganharam do Brasil no último jogo entre as Seleções, cinco anos atrás. Além do mais, contam com nomes de grande envergadura no cenário europeu. Xhaka é titular indiscutível no Arsenal, Lichtsteiner é multicampeão pela Juventus e Ricardo Rodriguez é um dos laterais mais valorizados no mundo. Também há os jovens Manuel Akanji e Breel Embolo: zagueiro e atacante que despontam como grandes revelações e jogam nos rivais Borussia e Schalke.
Provável rival pela segunda vaga com a Suíça, a Sérvia virá com a geração que encantou e foi campeã do mundo sub-20 há três anos. Destaques daquele time, Andrija Zivkovic e Milinković-Savić estarão na Rússia e tentarão mostrar que amadureceram e se afirmaram na carreira. Monstro sagrado do Chelsea, não há como não citar Matic, que resguardará um meio que ainda conta com a qualidade técnica de Ljajic e Tadic, destaques de Torino e Southampton, respectivamente. Atrás ainda há a experiência de Ivanovic e Kolarov.
Total surpresa em 2014, a Costa Rica tentará repetir os grandes feitos de quatro anos atrás. As coisas devem se apresentar mais difíceis, já que os destaques da Seleção caribenha não vivem grande fase. Campbell não foi bem nos últimos empréstimos no futebol português e espanhol. Oviedo e Celso Borges acabaram rebaixados pelos seus clubes tanto na Inglaterra quanto na Espanha. Camisa 10 do time, Bryan Ruiz viveu anos de altos e baixos no Sporting. Visionando passar de fase, o treinador Óscar Ramirez tem esperança que os referidos jogadores deem a volta por cima usando o tiro curto da Copa do Mundo como chance de trampolim.
Grupo F: Alemanha, mexicanos pressionados, Suécia sem Ibra e Coréia em baixa
Outro grupo com uma grande favorita e três postulantes a segunda vaga com chances proporcionais, a chave F terá a atual campeã Alemanha intencionando confirmar o favoritismo, tentando passar por cima da Euro modesta e da falta de bons resultados em amistosos recentes. O técnico Low, costumeiramente uma unanimidade, vem passando por um período de críticas, que aumentaram com a não convocação de Sané, astro do Manchester City. Dos 23 convocados, 14 jogam a Bundesliga e se dividem entre os fincados na Seleção como Muller, Hummels, Ôzil, Kross e Khedira, e os que conseguiram espaço apenas nos últimos anos, caso das promessas Wener, Goretzka, Kimmich e até Rudy, que já tem 28 anos e só foi se consolidar nos últimos três.
Cercado de polêmicas e críticas ao trabalho de Osório, os mexicanos irão à Rússia no mesmo mês que oito de seus jogadores foram flagrados em um escândalo sexual que gerou grande repercussão interna. Resta saber se os problemas extracampo refletirão ou não dentro dos gramados. Destaques para Lozano, Marco Fabían, Raúl Jimenez, Corona, Carlos Vela e o artilheiro Chicarito.
Sem Ibrahimovic, os suecos apostam no coletivo para ir longe. O time ganhou confiança eliminando a Itália na repescagem européia e tem como uma das armas principais um sistema defensivo que se mostrou muito forte. Lindelof, zagueiro do Manchester United, e o goleiro Olsen são os nomes de maior respaldo da linha inicial. No setor de criação, Emil Forsberg, destaque do Leipizig, é o responsável por municiar os atacantes Marcus Berg e John Guidetti, que protagonizam grande disputa pela camisa 9 no time titular.
Em baixa, a Coréia do Sul teve cortes importantes e não possui um time com muita rodagem no futebol europeu. Sem ter se renovado tanto nos últimos anos, correrá por fora e tentará surpreender usando o futebol do atacante Son, o “Sonaldo” do Tottenham, como grande válvula de escape. Formado no Barcelona com grande expectativa, o jovem Seung-Woo também terá a oportunidade de se mostrar ao mundo. Hee-Chan, destaque do Salzburg, fecha o trio de um ataque muito forte, mas que não conta com um time equilibrado para ajudá-lo.
Grupo G de Geração Belga, ingleses otimistas, tunisianos esperançosos e panamenhos felizes
Bélgica e Inglaterra, teoricamente, saem na frente no grupo G. Será mais um grande teste para a famosa geração belga, que mais experiente depois de 2014 poderá desempenhar nos gramados russos o que se mostra ser no papel: um grande time. Hazard, De Bruyne, Lukaku e companhia se sentirão íntimos no jogo contra os ingleses, já que grande parte dos 23 convocados por Roberto Martinez atuam na Premier League.
Única Seleção em que 100% dos atletas chamados são de clubes da liga local, a Inglaterra chegará aos palcos russos esperançosa. Jogando um bom futebol e contando com a fase triunfal do artilheiro Harry Kane, a torcida inglesa está esperançosa que em 2018 não haverá novo vexame. Os bons resultados também são somados ao surgimento de bons jogadores, sendo os mais badalados: Sterling, Deli Ali, Rashford, Lingard, Arnold e Vardy.
Abaixo das duas virtuais favoritas, a Tunísia visa se superar e para isso tem nomes como o de Wahbi Khazri, craque da Seleção, do Rennes e eleito pelo L’equipe como suplente da Seleção do Campeonato Francês da temporada 2017/2018. Das africanas, é o time que mais tem jogadores na liga interna, o que não é demérito, visto que os principais clubes do país são fortes economicamente. No Panamá, o clima é de absoluta festa. Pela primeira vez em uma Copa do Mundo, a ideia é curtir o momento e jogar os três jogos sem pesos nas costas. Com certo destaque nas divisões de base do Porto, Ismael Diaz é um nome para se ter atenção. Da mesma forma, o centroavante Luis Tejada, com carreira no futebol peruano, já deu muita dor de cabeça para times do futebol brasileiro na Libertadores.
Grupo H: O mais equilibrado
Quase todos os grupos possuem um prognóstico teórico de favoritos em cada um dos confrontos. Entretanto, isso não acontece no H. O equilíbrio toma conta de uma chave com Colômbia, Polônia, Senegal e Japão. Elencos equilibrados e com jogadores reconhecidos mundialmente. Entre as quatro, o momento mais conturbado é o do Japão, que trocou de técnico em cima da Copa e não está tendo muito êxito nos amistosos. Ainda assim, é um time que merece respeito. Basta dizer que em seu elenco há nomes como os dos meias-atacantes Honda e Kagawa, o do lateral Sakai, o volante Hasebe e os extremos Muto e Inui. Jogadores que muito ofereceram aos seus clubes na última temporada.
“Invejável” é o termo que se pode usar para o ataque de Senegal. Os Leões de Terenga dispõem de Sadio Mané, Niang, Keita Baldé e Diouf, Além da revelação Ismaila Sarr. No meio ainda há a consistência física de Kouyaté, atleta importante do West Ham. Titular absoluto do Napoli, Koulibaly é quem comanda a zaga. Os poloneses também não ficam atrás. Depois de uma boa Euro sendo eliminados apenas nos pênaltis para Portugal nas quartas de finais, Lewandowski e seus companheiros entrarão com fome no Mundial.
Chegando mais uma vez com um bom time numa Copa do Mundo, a Colômbia buscará se afirmar depois de alcançar as quartas de finais há quatro anos. Falcão, Muriel, James Rodriguez, além de novidades interessantes como Lerma e Izquierdo, deflagram os amplos recursos que terá o técnico José Pekermán para montar um time que pode se tornar temível durante a competição.
E aí, quem você acha que vai levantar a taça em 2018? Vote na enquete abaixo!
Quem será o campeão do mundo em 2018?
Até a próxima! #PraCimaDelesBrasil